Skip to main content

No dia 9 de outubro, foi realizado o Primeiro Encontro de Cooperativismo em Bauru-SP, com a presença de importantes lideranças do cooperativismo brasileiro e o objetivo de fomentar o cooperativismo. O evento contou com a participação do Diretor Presidente da Uniodonto do Brasil, Dr. José Alves de Sousa Neto; do Presidente da Federação das Uniodontos de Minas Gerais, Dr. Ricardo Manoel Lourenço; e do Presidente da Uniodonto Centro-Oeste Paulista, Dr. Juliano Oliveira.

Também estiveram presentes à atividade a vereadora de Bauru Dra. Telma Gobbi, ex-presidente da Unimed local, o Diretor Executivo da Sicred, Ildo Wilde; o Diretor de Negócios da Sicoob Cocred, Gabriel Jorge Pascon; a Presidente da Cooperativa Coo-psique, Ivelise Benício de Souza; e o cofundador e COO da Scaffold Education, Rafael Sanchez.

O encontro, que contou com a mediação de Reinaldo Cafeo, economista e associado da Fundação Dom Cabral, foi uma iniciativa da Uniodonto Centro-Oeste Paulista em parceria da Scaffold Education e com apoio da Carvalho Marketing Digital. Em formato de mesa redonda, as lideranças cooperativistas puderam debater sobre o tema a partir dos questionamentos que foram feitos e coordenados pelo mediador. Além disso, puderam apresentar suas visões e vieses sob os prismas da saúde, da educação e da economia.

Durante os debates, a concordância principal foi de que, em relação aos cooperados, deve-se haver o sentimento de pertencimento, impulsionando uma conexão maior com a cooperativa, que são partes integrantes de um sistema maior: a sociedade cooperativista.

Frisou-se ainda a necessidade de encontrar novas diretrizes para as relações sociais, ressignificar esse panorama, para não se limitar somente à relação comercial. Uma das opções apontadas para se avançar nesse quesito foi a educação, que é algo que interfere no desenvolvimento humano, e, dentro de uma cooperativa, compreende a busca de entendimento compartilhado entre todos. A junção de cooperativa e educação, de acordo com os debates, procura estimular os indivíduos à responsabilidade social, e a uma sociedade democrática, concretizada por meio do diálogo que há entre os associados.

A cooperação e a solidariedade andam, assim, na contracorrente dominante e, por este motivo, são mais difíceis de serem difundidas junto às organizações cooperativistas, avaliou-se. A falta de conhecimento sobre cooperativismo também tem relação com as dificuldades de comunicação – há pouca divulgação sobre o que é cooperativismo e, consequentemente, do seu poder de transformação na sociedade, conclui-se dos debates.